Dependo de muito mais
Por dependerem mais de mim
O poder de ajudar me pesa
Me obriga a desejar
Poder mais
A ajuda nunca é bastante
A necessidade é constante
O poder é misterioso
Difícil de controlar
Sacrifico desejos
Sufoco o medo
Alimento remorsos e rancores
Escondo-os no fundo
De minhas dúvidas insolúveis
O que me move é amor e compaixão
Ou a vontade de admirar-me?
Será dever e razão
Ou um modo de castigar-me?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Vou me mudar
O peso de viver é o desejo de voar
Acorrentado à liberdade de sonhar
Preso à necessidade de amar
Quero e devo seguir em frente
Não posso me perder de mim
Preciso ir para não desistir
Não posso paralisar minha luta
Não preciso ser o mesmo
Devo e quero mudar
Tudo e todos
Vou me mudar
De sentido e de lugar
Acorrentado à liberdade de sonhar
Preso à necessidade de amar
Quero e devo seguir em frente
Não posso me perder de mim
Preciso ir para não desistir
Não posso paralisar minha luta
Não preciso ser o mesmo
Devo e quero mudar
Tudo e todos
Vou me mudar
De sentido e de lugar
sábado, 4 de julho de 2009
Na dialética da minha existência
É tudo incompreensão
Eu me nego o perdão
Por ser eu
Ambíguo ou plural?
Contraditório ou paradoxal?
Só sei que não sei...
Sinto medo até da minha coragem
Me sinto um mentiroso quando digo a verdade
Às vezes muito frio, às vezes melodramático
Às vezes errante,às vezes pragmático
Me sinto deslocado em qualquer ambiente
Me sinto consciente mas inconsequente
Às vezes debochado, às vezes sério demais
Às vezes guerra, às vezes paz
Na dialética da minha existência
É tudo incompreensão
É tudo incompreensão
Eu me nego o perdão
Por ser eu
Ambíguo ou plural?
Contraditório ou paradoxal?
Só sei que não sei...
Sinto medo até da minha coragem
Me sinto um mentiroso quando digo a verdade
Às vezes muito frio, às vezes melodramático
Às vezes errante,às vezes pragmático
Me sinto deslocado em qualquer ambiente
Me sinto consciente mas inconsequente
Às vezes debochado, às vezes sério demais
Às vezes guerra, às vezes paz
Na dialética da minha existência
É tudo incompreensão
quinta-feira, 18 de junho de 2009
A minha tolerância não corresponde
À minha esperança de ser tolerante
A minha ignorância se expande
Toma conta do meu ser pensante
E me faz pedante
A minha consciência de estudante
A minha juventude tão errante
A minha certeza de ser ignorante
A lente da ciência me faz ver
Que talvez melhor é não saber
A ingenuidade é um dom
A autoridade não me faz bom
À minha esperança de ser tolerante
A minha ignorância se expande
Toma conta do meu ser pensante
E me faz pedante
A minha consciência de estudante
A minha juventude tão errante
A minha certeza de ser ignorante
A lente da ciência me faz ver
Que talvez melhor é não saber
A ingenuidade é um dom
A autoridade não me faz bom
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Estrada sem fim...
A estrada parece não ter fim
Persigo um horizonte de concreto
Com peso da bagagem nos ombros
Mas o peso do mundo caiu
Família e amigos
Ainda presentes na ausência
Dentro da mente e do coração
Mas a barriga vazia enxerga mais
À procura de pão ou feijão
Sempre alguém estende a mão
Não persigo um horizonte de concreto
Persigo um horizonte de sonhos
Dentro de mim
A estrada parece não ter fim
A estrada realmente não tem fim...
Persigo um horizonte de concreto
Com peso da bagagem nos ombros
Mas o peso do mundo caiu
Família e amigos
Ainda presentes na ausência
Dentro da mente e do coração
Mas a barriga vazia enxerga mais
À procura de pão ou feijão
Sempre alguém estende a mão
Não persigo um horizonte de concreto
Persigo um horizonte de sonhos
Dentro de mim
A estrada parece não ter fim
A estrada realmente não tem fim...
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Minha Copa
Copacabana, princesinha do mar
De areia, lama e sal
Camelódromo de pedras portuguesas
Engarrafamento de gente
Toda gente
Da jovem velhice
Da velhacaria Jovem
Dos homens-sanduíche
Pretos e brancos
Dos sanduíches de homens
Coloridos
Doce ácido
Das prostitutas
Alegremente tristes
Dos mendigos
Tristemente alegres
De areia, lama e sal
Camelódromo de pedras portuguesas
Engarrafamento de gente
Toda gente
Da jovem velhice
Da velhacaria Jovem
Dos homens-sanduíche
Pretos e brancos
Dos sanduíches de homens
Coloridos
Doce ácido
Das prostitutas
Alegremente tristes
Dos mendigos
Tristemente alegres
A vida continua
A vida continua
Mesmo sem te ter mais
Nua
A vida continua
A minha e a tua
Meu caminho segue em frente
Na direção de onde
Ainda não sei
O mundo segue em movimento
Se eu parar
Não alcanço mais
Vou ficando bem mais forte
Pra ficar maior que a dor
Tudo passa
Até a morte
E até a morte do amor
A vida continua
Mesmo sem te ter mais
Nua
A vida continua
Tanto a minha
Quanto a tua
Amigos para sempre
Na direção de onde
Ainda não sei
Procurando entender
Como se ser
Sem mais se ter
Procurando aprender
Mesmo sem saber por que
Procurando nova inspiração
Procurando nova solução
Nova diversão, profissão, confusão
Procurando nova ilusão
Mesmo sem te ter mais
Nua
A vida continua
A minha e a tua
Meu caminho segue em frente
Na direção de onde
Ainda não sei
O mundo segue em movimento
Se eu parar
Não alcanço mais
Vou ficando bem mais forte
Pra ficar maior que a dor
Tudo passa
Até a morte
E até a morte do amor
A vida continua
Mesmo sem te ter mais
Nua
A vida continua
Tanto a minha
Quanto a tua
Amigos para sempre
Na direção de onde
Ainda não sei
Procurando entender
Como se ser
Sem mais se ter
Procurando aprender
Mesmo sem saber por que
Procurando nova inspiração
Procurando nova solução
Nova diversão, profissão, confusão
Procurando nova ilusão
quarta-feira, 22 de abril de 2009
"Felicidade é memória fraca"?
A memória pode ser "fraca" mas não será inexistente.De vez em quando alguma lembrança irá aparecer, mesmo que induzida por outro fator, como uma música, um lugar, um livro ou,simplesmente, uma palavra familiar.
E como o esquecimento apagaria a dor, também apagaria a felicidade do passado, não?
Vale a pena esquecer a felicidade do passado para apagar a dor do presente? Ou para "salvar" a felicidade possível (ou não) do futuro?
O futuro não teria sempre relação estreita com o passado? Sendo assim, não seria imprecindível a preservação da memória?
O passado não é finito e independente, o passado sempre existirá, interligado com o presente e o futuro.
E o que foi realmente mais importante? A dor ou a felicidade?
Acho que ambos serão sempre importantes, serão o que nos fará crescer...Ou seja, o que nos tornará mais preparados (ou "menos despreparados") para o que virá, seja "bom" ou "ruim"...
Se a memória for "apagada", a mesma dor tenderá a voltar...E cadê a felicidade?
A felicidade se dará com a superação do passado, superação essa que nunca será total, mas que só se dará com o enfrentamento do que há na nossa memória, e não o esquecimento.
E como a superação ou o esquecimento nunca serão plenos, a felicidade, talvez, não possa e nem deva ser plena...
Se não há memória da dor, não há aprendizado...
E se desistirmos de aprender a superar a dor, como podemos persistir na busca da felicidade??
E se a felicidade nunca acabar com a dor?
E se entendermos que a dor faz parte da felicidade?
A memória pode ser "fraca" mas não será inexistente.De vez em quando alguma lembrança irá aparecer, mesmo que induzida por outro fator, como uma música, um lugar, um livro ou,simplesmente, uma palavra familiar.
E como o esquecimento apagaria a dor, também apagaria a felicidade do passado, não?
Vale a pena esquecer a felicidade do passado para apagar a dor do presente? Ou para "salvar" a felicidade possível (ou não) do futuro?
O futuro não teria sempre relação estreita com o passado? Sendo assim, não seria imprecindível a preservação da memória?
O passado não é finito e independente, o passado sempre existirá, interligado com o presente e o futuro.
E o que foi realmente mais importante? A dor ou a felicidade?
Acho que ambos serão sempre importantes, serão o que nos fará crescer...Ou seja, o que nos tornará mais preparados (ou "menos despreparados") para o que virá, seja "bom" ou "ruim"...
Se a memória for "apagada", a mesma dor tenderá a voltar...E cadê a felicidade?
A felicidade se dará com a superação do passado, superação essa que nunca será total, mas que só se dará com o enfrentamento do que há na nossa memória, e não o esquecimento.
E como a superação ou o esquecimento nunca serão plenos, a felicidade, talvez, não possa e nem deva ser plena...
Se não há memória da dor, não há aprendizado...
E se desistirmos de aprender a superar a dor, como podemos persistir na busca da felicidade??
E se a felicidade nunca acabar com a dor?
E se entendermos que a dor faz parte da felicidade?
Vida sempre tão surpreendente e assustadora
Experiência não prepara
Não consolida
Nada
Não saber mais sábio do que saber
Sentir ou pensar?
Não há escolha nem equilíbrio
Não há permanência nem despedida
Há fim?
Importa?
Entreguemos-nos às ilusões?
São menos verdadeiras?
Intensidade vale insegurança?
Tranquilidade vale insatisfação?
Importa?
Experiência não prepara
Não consolida
Nada
Não saber mais sábio do que saber
Sentir ou pensar?
Não há escolha nem equilíbrio
Não há permanência nem despedida
Há fim?
Importa?
Entreguemos-nos às ilusões?
São menos verdadeiras?
Intensidade vale insegurança?
Tranquilidade vale insatisfação?
Importa?
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