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quinta-feira, 18 de junho de 2009

A minha tolerância não corresponde
À minha esperança de ser tolerante
A minha ignorância se expande
Toma conta do meu ser pensante
E me faz pedante

A minha consciência de estudante
A minha juventude tão errante
A minha certeza de ser ignorante

A lente da ciência me faz ver
Que talvez melhor é não saber
A ingenuidade é um dom
A autoridade não me faz bom

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Estrada sem fim...

A estrada parece não ter fim
Persigo um horizonte de concreto
Com peso da bagagem nos ombros
Mas o peso do mundo caiu

Família e amigos
Ainda presentes na ausência
Dentro da mente e do coração

Mas a barriga vazia enxerga mais
À procura de pão ou feijão
Sempre alguém estende a mão

Não persigo um horizonte de concreto
Persigo um horizonte de sonhos
Dentro de mim

A estrada parece não ter fim
A estrada realmente não tem fim...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Minha Copa

Copacabana, princesinha do mar
De areia, lama e sal
Camelódromo de pedras portuguesas
Engarrafamento de gente
Toda gente
Da jovem velhice
Da velhacaria Jovem
Dos homens-sanduíche
Pretos e brancos
Dos sanduíches de homens
Coloridos
Doce ácido
Das prostitutas
Alegremente tristes
Dos mendigos
Tristemente alegres

A vida continua

A vida continua
Mesmo sem te ter mais
Nua
A vida continua
A minha e a tua

Meu caminho segue em frente
Na direção de onde
Ainda não sei
O mundo segue em movimento
Se eu parar
Não alcanço mais

Vou ficando bem mais forte
Pra ficar maior que a dor
Tudo passa
Até a morte
E até a morte do amor

A vida continua
Mesmo sem te ter mais
Nua
A vida continua
Tanto a minha
Quanto a tua

Amigos para sempre
Na direção de onde
Ainda não sei

Procurando entender
Como se ser
Sem mais se ter
Procurando aprender
Mesmo sem saber por que

Procurando nova inspiração
Procurando nova solução
Nova diversão, profissão, confusão
Procurando nova ilusão