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sexta-feira, 11 de março de 2011

Sonhos de carnaval
Corpo no corpo
Liberdade transcendental
Ingenuidade doce
Delícia

Amores, utopias, prazeres
Águas de março abrindo o tesão
Não espero, saio e procuro
Corro atrás e sambo na frente
No compasso da alma
No ritmo da ilusão

Desfilo um ideal
Visto uma fantasia real
Acaba a festa e visto a máscara
Amanhã sai o Bloco do Mais do Mesmo

Meu coração é igual à carne
Em campos grandes e floridos
Em cada bicho da selva de concreto

sábado, 29 de janeiro de 2011

Saudade
Da ingenuidade
Da sinceridade
Da pouca idade

Incompreensão é crescimento
Crescimento de conhecimento
Ilusão

Árvore estranha
Flores lindas e frutos secos
Aparência e essência
Contradição

Alma vagante
Pensamentos realizados
Desejos insatisfeitos
Atitude e frustração

Toda a forma de procurar
Toda a forma de admirar
Um novo começo pra velhos sonhos
Um novo regresso pra si

Oportunidade

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Lembro de tanto do que podia ter acontecido
Frustrações explícitas movidas a fantasias
Perdi o contato com a necessidade

Minha realidade é especial
Lembro de tudo que não vai ser
Frustrações eternas movidas a utopias

Rendição ou tranqüilidade
Conseqüências ou sensações
Agora e imediatamente sempre real

domingo, 11 de abril de 2010

Cimento ou música

Minhas verdades duram como um amor de carnaval
E são duras como goma de mascar
Pensamentos nunca parados
Andam devagar e sempre, em frente
Tudo sempre parecido, igualmente diferente

Meus amores são livros que não terminei de ler
Finais que canso de escrever em sonhos
Sentimentos misturados
Confundidos com buracos na parede
Quero cimento ou música

Faço relações de mente e pele
Entre uma ideia e um pressentimento
Entre extinto e reflexão
Faço o que não sei querer
Faço o que não sei fazer

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Tambaba

Vou vivendo leve
Por tempo findo
Construo o que não existe
Alcanço o que não persigo

O caminho traz o que não se pede
Abraço tudo que me cativa
Encontro sem procurar
Invento o que sentir

Aprendo quantas vezes for o que achava já ter aprendido
O medo nunca termina

Experiência consolida
Estimula a superar
Mudar a razão e o sentido
Do lugar e do sonhar

Liberdade é necessidade
Não me importo com a verdade

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ben

Dependo de muito mais
Por dependerem mais de mim
O poder de ajudar me pesa
Me obriga a desejar
Poder mais

A ajuda nunca é bastante
A necessidade é constante
O poder é misterioso
Difícil de controlar

Sacrifico desejos
Sufoco o medo
Alimento remorsos e rancores
Escondo-os no fundo
De minhas dúvidas insolúveis

O que me move é amor e compaixão
Ou a vontade de admirar-me?
Será dever e razão
Ou um modo de castigar-me?

sábado, 15 de agosto de 2009

Vou me mudar

O peso de viver é o desejo de voar
Acorrentado à liberdade de sonhar
Preso à necessidade de amar

Quero e devo seguir em frente
Não posso me perder de mim
Preciso ir para não desistir


Não posso paralisar minha luta
Não preciso ser o mesmo
Devo e quero mudar
Tudo e todos

Vou me mudar
De sentido e de lugar